domingo, 13 de maio de 2007

Poema 1

Poema de 09/01/06 .
Decidi que alguns poemas não devem ficar para sempre no caderninho remetido para os mais fundos do fundo da gaveta. A vontade é de ver alguém identificado nestes mesmos sentires.

"Estar só.
Estar acompanhado do que não é.
E ser com ele.
O não ser é um ser apagado
O que quiçá já foi,
é a ausência de algo e de nada,
é o que está, sem estar,
entre o nada que é tudo
e o tudo que nada é.

Estou no tudo
(ou talvez no nada)
Tudo para mim é demenos
Demais para mim é nada.

Assim extravazo o que me
parece ser a essência do que não é,
o estar do não estar.

Sou o excesso
e o que não chega a ser."

(sempre tive a sensação de que esta prosa corrida, mais que poema, está inacabada. Mas assim ficará)

2 comentários:

Anônimo disse...

ai como é bom ter-te por aqui... conheço-te à uns seis, sete anos, e para mim sempre foste aquela escritora. sempre foi um prazer ler-te! e agora assim desta forma tão proxima, tão intíma, faz me ver coisas que muitas vezes não são tão directas quanto gostamos; por culpa, como dizes por aí, desta sociedade frenética!
vou estar bem atenta...
becky!! a menina calma e descontrída!!

Anônimo disse...

ah e gostei bastante do poema..